Acho que muitas pessoas já se fizeram esta pergunta. Alguns diriam que a vida não tem preço! Em parte, eu concordo com isso. No entanto, acredito que quase tudo tem um preço na sociedade econômica em que vivemos. E quase todos (as) desejam viver bem e com harmonia. Pois bem, trata-se de uma questão que tem uma resposta complexa, em que vários elementos estão envolvidos, e, portanto, podem ter várias dimensões a serem consideradas para responder a este questionamento. Mas, afinal, como podemos saber, em média, o preço de se viver bem.
A questão principal sobre esse tema é que cada pessoa ou família possui um custo de vida diferente. Então o preço da vida difere bastante entre as famílias e as pessoas. A variação da cesta de consumo vai se modificando ao longo da vida. Os jovens possuem hábitos de consumo bem diferentes dos adultos e dos idosos. Vejamos o caso de uma família composta por dois filhos (as) e outra sem filhos (as). A família que tem filhos possuiu gastos com escola, saúde, lazer para todos, material escolar, brinquedos, mais gastos com vestuário e etc. A lista seria muito grande! Já o casal sem filhos poderá ter gastos, como: qualificação profissional, aluguel, alimentação, enfim, alguns serão semelhantes e outros, nem tanto. Note que a mudança poderá ser quantitativa no estágio da vida em que você está vivendo.
Os exemplos acima mostram que, na realidade, o preço ou custo de vida pode variar entre os indivíduos conforme a sua configuração familiar, estilo de vida, valores, condições de saúde entre outros fatores. Portanto, o preço da vida será muito diferente entre as pessoas conforme esses fatores. Um critério para se chegar ao preço da vida individualizado é fazer um planejamento financeiro. E, adicionalmente, organizar o seu orçamento. E como fazer isso?
Inicie estabelecendo um processo de controle e de registro de suas compras/despesas diárias. Esse controle pode ser bem simples, isto é, organize e registre toda a sua cesta de consumo. Separe por grupos, ou seja, alimentação, transporte, vestuário entre outros. Aponte e informe corretamente tudo isso em uma planilha ou onde você achar mais conveniente. Anote os preços dos produtos e serviços comprados. Em seguida faça a soma, por grupo, daquilo que você listou (suas despesas). E, depois, totalize. Feito isso faça os percentuais representativos de cada grupo sobre o seu total geral. Assim, você encontrará o peso de cada grupo no gasto total das suas despesas.
Parece ser bem complexo, mas é um método que funciona. De fato você fazendo isso se encontrar em uma realidade aproximada de como é o "preço" da sua vida. Ou o seu custo de vida, como diriam muitos economistas. É claro que isso é aproximação, uma média, contudo já vai fazer a diferença para você que procura a resposta a essa questão e uma melhor organização financeira de sua vida.
Quero lembrar que a vida é muito maior do que qualquer precificação que se possa realizar. Mas, em determinadas situações, torna-se fundamental realizar esse processo para se ter um diagnóstico da sua situação econômica e, assim, poder aproveitar a vida com mais tranquilidade e menos preocupação. A pretensão do texto é apenas ajudar e contribuir para que todos tenham muito mais qualidade e controle sobre o real preço de se viver bem. E todos (as) merecem isso!